
sábado, 31 de julho de 2010
Recomeço (@marombeira)

quinta-feira, 29 de julho de 2010
Amor!!!
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita. "
Evelin Carraro
AMAR AO PRÓXIMO (@marombeira)

segunda-feira, 26 de julho de 2010
Amigos Maduros (@marombeira)

Em sua memória, em cartas e cartões guardados, em álbuns de fotos ou, quem sabe, ainda bem próximo de você, há quatro pessoas que acumulam sabedoria e ternura, carinho e compreensão
e têm muitas histórias para contar.
São os avós, pessoas que, revendo o passado com gratidão e abraçando o presente com serenidade, ajudam a vislumbrar o futuro para seus filhos e netos.
Essas pessoas queridas, depois de percorrem tantos caminhos e já colhendo os frutos do seu trabalho e amor... de repente, deparam-se com nova onda de vitalidade, à medida que, rebentos de uma nova geração, os netos, reacendem nos avós o gosto pela vida e a lembrança do tempo de infância.
Mesmo com algumas carências próprias da idade, os avós têm lugar especial na vida dos netos,
pois são amigos maduros, livres e criativos, afetuosos e compreensivos.
Experimente pedir a eles para contarem histórias do tempo em que tiveram que criar e educar seus filhos.
Converse com eles e descobrirá tantos detalhes curiosos que irão enriquecer sua história. Faça anotações, gravações, fotos.
Chegará o tempo em que, depois de percorrer o mundo, as rodas de amizades, você voltará a atenção para a história de sua família, que é a sua história.
Qual uma colcha de retalhos, a vida foi se ajeitando aos poucos.
Entre choros e abraços, a vida foi criando seus laços,
legando experiência, valores e uma cultura tão própria da família.
Você conhece as canções de ninar que acalentaram e embalaram
seus pais? Que tal pedir para seus avós cantarem para você?
Se esse seu desejo for agora apenas uma lembrança,
uma prece, que Deus acolha seu recado e sua saudade.
Parabéns aos nossos amigos maduros, cheios de escuta e compreensão - nossos avós -
cujo dia é celebrado em 26 de julho.
Zuleide Andrade
domingo, 25 de julho de 2010
Chico Xavier…um coração cheio de amor… por @DriPaulo

Se eu morrer antes de você,
faça-me um favor:
Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus
por Ele haver me levado.
Se não quiser chorar, não chore.
Se não conseguir chorar, não se preocupe.
Se tiver vontade de rir, ria.
Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito,
ouça e acrescente sua versão.
Se me elogiarem demais, corrija o exagero.
Se me criticarem demais, defenda-me.
Se me quiserem fazer um santo,
só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo mas estava longe
de ser o santo que me pintam.
Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco
de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo.
Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo útil a você, lá onde estiver.
E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim,
diga apenas uma frase:
- “Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus!”
- Aí, então, derrame uma lágrima.
Eu não estarei presente para enxugá-la, mas não faz mal.
Outros amigos farão isso no meu lugar.
E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no céu.
Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha na direção de Deus.
Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele.
E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí, sem nenhum véu a separar a gente, vamos viver, em Deus, a amizade que aqui nos preparou para Ele.
Você acredita nessas coisas?
Então ore para que nós vivamos como quem sabe que vai morrer um dia,
e que morramos como quem soube viver direito.
Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo.
Mas, se eu morrer antes de você, acho que não vou estranhar o céu…
“Ser seu amigo…já é um pedaço dele…”
Autor: Eliane Stahl 7 09, 2008 em Influências
sábado, 24 de julho de 2010
A CENA DO CEMITÉRIO.
(1894, junho)
NÃO MISTUREIS alhos com bugalhos; é o melhor conselho que posso dar às pessoas que lêem de noite na cama. A noite passada, por infringir essa regra, tive um pesadelo horrível. Escutai; não perdereis os cinco minutos de audiência.
Foi o caso que, como não tinha acabado de ler os jornais de manhã, fi-lo à noite. Pouco já havia que ler, três notícias e a cotação da praça. Notícias da manhã, lidas à noite, produzem sempre o efeito de modas velhas, donde concluo que o melhor encanto das gazetas está na hora em que aparecem. A cotação da praça, conquanto tivesse a mesma feição, não a li com igual indiferença, em razão das recordações que trazia do ano terrível (1890-91). Gastei mais tempo a lê-la e relê-la.
Afinal pus os jornais de lado, e, não sendo tarde, peguei de um livro, que acertou de ser Shakespeare. O drama era Hamlet. A página, aberta ao acaso, era a cena do cemitério, ato V. Não há que dizer ao livro nem à página; mas essa mistura de poesia e cotação de praça, de gente morta e dinheiro vivo, não podia gerar nada bom, eram alhos com bugalhos.
Sucedeu o que era de esperar; tive um pesadelo. A princípio, não pude dormir; voltava-me de um lado para outro, vendo as figuras de Hamlet e de Horácio, os coveiros e as caveiras, ouvindo a balada e a conversação. A muito custo, peguei no sono. Antes não pegasse! Sonhei que era Hamlet; trazia a mesma capa negra, as meias, o gibão e os calções da mesma cor. Tinha a própria alma do príncipe de Dinamarca. Até aí nada houve que me assustasse. Também não me aterrou ver, ao pé de mim, vestido de Horácio, o meu fiel criado José. Achei natural: ele não o achou menos.
Saímos de cara para o cemitério; atravessamos uma rua que nos pareceu ser a Primeiro de Março e entramos em um espaço que era metade cemitério, metade sala. Nos sonhos há confusões dessas, imaginações duplas ou incompletas, mistura de cousas opostas, dilacerações, desdobramentos inexplicáveis; mas, enfim, como eu era Hamlet e ele Horácio, tudo aquilo devia ser cemitério. Tanto era que ouvimos logo a um dos coveiros esta estrofe:
Era um título novinho,
Valia mais de oitocentos;
Agora que está velhinho
Não chega a valer duzentos.
Entramos e escutamos. Como na tragédia, deixamos que os coveiros falassem entre si, enquanto faziam a cova de Ofélia. Mas os coveiros eram ao mesmo tempo corretores, e tratavam de ossos e papéis. A um deles ouvia bradar que tinha trinta ações da Companhia Promotora das Batatas Econômicas. Respondeu-lhe outro que dava cinco mil-réis por elas. Achei pouco dinheiro e disse isto mesmo a Horácio que me respondeu, pela boca de José: "Meu senhor, as batatas desta companhia foram prósperas enquanto os portadores dos títulos não as foram plantar. A economia da nobre instituição consistia justamente em não plantar o precioso tubérculo; uma vez que o plantassem, era indício certo da decadência e da morte".
Não entendi bem; mas os coveiros, fazendo saltar caveiras do solo, iam dizendo graças e apregoando títulos. Falavam de bancos, do Banco Único, do Banco Eterno, do Banco dos Bancos, e os respectivos títulos eram vendidos ou não, segundo oferecessem por eles sete tostões ou duas patacas. Não eram bem títulos nem bem caveiras; eram as duas cousas juntas, uma fusão de aspectos, letras com buracos de olhos, dentes por assinaturas. Demos mais alguns passos, até que eles nos viram. Não se admiraram; foram indo com o trabalho de cavar e vender. — Cem da Companhia Balsâmica! — Três mil-réis. — São suas. — Vinte e cinco da Companhia Salvadora! — Mil-réis! — Dous mil-réis! — Dous mil e cem! — E duzentos! — E quinhentos! — São suas.
Cheguei-me a um, ia a falar-lhe, quando fui interrompido pelo próprio homem: "— Pronto Alívio! meus senhores! Dez do Banco Pronto Alívio! Não dão nada, meus senhores? Pronto Alívio! senhores. . . Quanto dão? Dous tostões? Oh! não! não! valem mais! Pronto Alívio! Pronto Alívio!" O homem calou-se afinal, não sem ouvir de outro coveiro que, como alívio, o banco não podia ter sido mais pronto. Faziam trocadilhos, como os coveiros de Shakespeare. Um deles, ouvindo apregoar sete ações do Banco Pontual, disse que tal banco foi realmente pontual até o dia em que passou do ponto à reticência. Como espírito, não era grande cousa; daí a chuva de tíbias que caiu em cima do autor. Foi uma cena lúgubre e alegre ao mesmo tempo. Os coveiros riam, as caveiras riam, as árvores, torcendo-se ao ventos da Dinamarca, pareciam torcer-se de riso, e as covas abertas riam, à espera que fossem chorar sobre elas.
Surdiram muitas outras caveiras ou títulos. Da Companhia Exploradora de Além-Túmulo apareceram cinqüenta e quatro, que se venderam a dez réis. O fim desta companhia era comprar para cada acionista um lote de trinta metros quadrados no Paraíso. Os primeiros títulos, em março de 1891, subiram a conto de réis; mas se nada há seguro neste mundo conhecido, pode havê-lo no incognoscível? Esta dúvida entrou no espírito do caixa da companhia, que aproveitou a passagem de um paquete transatlântico, para ir consultar um teólogo europeu, levando consigo tudo o que havia mais cognoscível entre os valores. Foi um coveiro que me contou este antecedente da companhia. Eis aqui, porém, surdiu uma voz do fundo da cova, que estavam abrindo. Uma debênture! uma debênture! Era já outra cousa. Era uma debênture. Cheguei-me ao coveiro, e perguntei que era que estava dizendo. Repetiu o nome do título. Uma debênture? — Uma debênture. Deixe ver, amigo. E, pegando nela, como Hamlet, exclamei, cheio de melancolia:
— Alas, poor Yorick! Eu a conheci, Horácio. Era um título magnífico. Estes buracos de olhos foram algarismos de brilhantes, safiras e opalas. Aqui, onde foi nariz, havia um promontório de marfim velho lavrado; eram de nácar estas faces, os dentes de ouro, as orelhas de granada e safira. Desta boca saíam as mais sublimes promessas em estilo alevantado e nobre. Onde estão agora as belas palavras de outro tempo? Prosa eloqüente e fecunda, onde param os longos períodos, as frases galantes, a arte com que fazias ver a gente cavalos soberbos com ferraduras de prata e arreios de ouro? Onde os carros de cristal, as almofadas de cetim? Dize-me cá, Horácio.
— Meu senhor...
— Crês que uma letra de Sócrates esteja hoje no mesmo estado que este papel?
— Seguramente.
— Assim que, uma promessa de dívida do nobre Sócrates não será hoje mais que uma debênture escangalhada?
— A mesma cousa.
— Até onde podemos descer, Horácio! Uma letra de Sócrates pode vir a ter os mais tristes empregos deste mundo; limpar os sapatos, por exemplo. Talvez ainda valha menos que esta debênture.
— Saberá Vossa Senhoria que eu não dava nada por ela.
— Nada? Pobre Sócrates! Mas espera, calemo-nos, aí vem um enterro.
Era o enterro da Ofélia. Aqui o pesadelo foi-se tornando cada vez mais aflitivo. Vi os padres, o rei e a rainha, o séquito, o caixão. Tudo se me fez turvo e confuso. Vi a rainha deitar flores sobre a defunta. Quando o jovem Laertes saltou dentro da cova, saltei também; ali dentro atracamo-nos, esbofeteamo-nos. Eu suava, eu matava, eu sangrava, eu gritava. . .
— Acorde, patrão! acorde!
Dr,Marco Sobreira
@marcosobreira2
Todo casal deveria ler!! (@marombeira)

Por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado uma ótima posição no ranking das virtudes, o amor ainda lidera com folga.
Tudo o que todos querem é amar.
Encontrar alguém que faça bater forte o coração e justifique loucuras.
Que nos faça entrar em transe, cair de quatro, babar na gravata.
Que nos faça revirar os olhos, rir à toa,
cantarolar dentro de um ônibus lotado.
Tem algum médico aí???
Depois que acaba esta paixão retumbante, sobra o que?
O amor.
Mas não o amor mistificado, que muitos julgam ter o poder de fazer levitar.
O que sobra é o amor que todos conhecemos, o sentimento que temos por mãe, pai, irmão, filho.
É tudo o mesmo amor, só que entre amantes existe sexo.
Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja.
O amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.
A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta.
Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna.
Casaram. Te amo prá lá, te amo prá cá.
Lindo, mas insustentável.
O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas.
Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso.
É preciso que haja, antes de mais nada, respeito.
Agressões zero.
Disposição para ouvir argumentos alheios.
Alguma paciência... Amor, só, não basta.
Não pode haver competição. Nem comparações.
Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas.
Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades.
Tem que saber levar. Amar, só, é pouco.
Tem que haver inteligência.
Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar.
Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar. Tem que ter um bom psiquiatra.
Não adianta, apenas, amar.
Entre casais que se unem visando à longevidade do matrimônio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um. Tem que haver confiança.
Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou.
É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão. E que amar, 'solamente', não basta.
Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, falta discernimento, pé no chão, racionalidade.
Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado.
O amor é grande mas não é dois.
É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência.
O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.
Um bom amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nós!
Artur da Távola.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Reflexão por DriPaulo

Aprenda a sorrir para estender a fraternidade.
Eleve o seu vocabulário para o intercâmbio com os outros.
Carregue as suas frases com baterias de compreensão e otimismo.
Eduque a voz para que ela seja a moldura digna de sua imagem.
Converse motivando as pessoas para o bem a fazer.
Não corte o assunto com anotações diferentes daquilo que interessa ao seu interlocutor.
Quem aprende a ouvir com respeito fala sempre melhor.
Diante de problemas a solucionar, esclareça com serenidade sem destacar a perturbação.
Quanto possível, procure calar suas mágoas, reservando-as para os seus colóquios com Deus.
Recordemos: todos necessitamos uns dos outros e a palavra simples e espontânea é a chave da simpatia.
André Luiz
CONFLITO por @DriPaulo

Meus sonhos são o resultado das necessidades:
Do adulto responsável que tento ser, com a inocência da criança que habita em mim.
Por isso, às vezes, desejo coisas tão simplórias, como um dia no parque, (ou na pracinha, né?), livre dos compromissos...
Vivo nesse conflito:
O adulto que precisa da razão e a criança que quer se libertar.
Então surge o desencontro; entre o que eu desejo e o que eu preciso.
Nem sempre o que eu desejo, é o que eu preciso, e o que eu preciso no dia de hoje, nem sempre é o que eu desejo.
Desejo necessidade, vontade, amor... quantos contrastes!
Acho que o mundo precisa de mais coisas simples.
Como um “MP10″ por exemplo, que toca música, fotografa, copia, imprime, faz salada e ainda manda via Internet.
Precisamos de um amor assim: tudo em um, apaixonado, fiel, servil, sempre pronto para o amor, que não cobre nada, que não reclame.
Que tal um emprego “MP10″?
Ótimo salário, poucas horas de trabalho, sem gente chata, sem cobranças de produção?
Pronto, mais uma vez, a criança que habita em mim quer sonhar,
deixar o mundo mais leve, menos cinza, mais colorido.
Mas até nisso nos limitamos!
Temos medo de sonhar, de parecer louco, de desejar o que achamos impossível.
E o que é verdadeiramente impossível?
Talvez, seja impossível comprar o Taj-Mahal, mas, nada nos impede de construirmos um novo, só para o nosso amor.
E a criança que habita em mim sorri, diz que sim! Que tudo é possível!
E olhando nos teus olhos, ela brinca, e com a seriedade do adulto, afirma:
Você pode conquistar o mundo!!!
Desde que ele seja parte dos teus sonhos, e que você acredite que é possível.
Os limites estão apenas dentro de você.
Deixe a criança sonhar…
Paulo Roberto Gaefke
Não chore mais!!
quinta-feira, 22 de julho de 2010
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Bom dia com alegria (@marombeira)

Seja mais intenso que o sol que brilha esta manhã
Que você faça no presente maravilhas
Que vão durar até amanhã
Que você encontre o que procurar
E procure o que vale a pena encontrar
Mesmo que não seja eterno enquanto dure
Mas cuja lembrança para sempre irá durar
Sinta-se feliz por estar vivo
A vida é uma felicidade que não se pode negar
Deixe as angústias e tristezas de lado
Hoje é dia de se apaixonar
Dê um forte sorriso para quem lhe é caro
E um abraço em quem você puder abraçar
Não adie nem deixe para depois
A alegria que agora você pode provocar
Neste momento algo está esperando
Um "Oi", um "Bom Dia", ou outro cumprimentar
Divida seu bom humor e descubra
Que assim você faz ele se multiplicar
E se mesmo assim você ficar triste
Divida a decepção com um amigo
Pois ao seu redor existe alguém
Que se importa contigo...
Edney Souza®
FELICIDADE quem é você?
Faço parte da vida daqueles que acreditam que ontem é passado, amanhã é futuro e hoje é uma dádiva, por isso é chamado presente. Faço parte da vida daqueles que acreditam na força do amor; que acreditam que para uma história bonita não há ponto final.
Sou casada sabiam? Sou casada com o tempo. Ah! O meu marido é lindo, ele é responsável pela solução de todos os problemas, constrói corações, cura machucados, vence a tristeza... juntos, eu e o tempo, tivemos três filhos a amizade, a sabedoria e o amor.
A amizade é a filha mais velha, uma menina linda, sincera e alegre. A amizade brilha como o sol; A amizade une pessoas, pretende nunca ferir, sempre consolar.
A do meio, é a sabedoria. Culta, integra, sempre foi a mais apegada ao pai. O tempo.
A sabedoria e o tempo andam sempre juntos. O caçula é o Amor, ah! Como esse me dá trabalho. É teimoso. As vezes só quer morar em um lugar. Eu vivo dizendo: Amor. você foi feito pra morar em dois corações, não em um apenas.
O amor é complexo, mas é lindo muito lindo, quando ele faz estragos eu chamo logo o pai dele, o tempo. E aí o tempo sai logo fechando todas as feridas que o amor abriu.
Uma coisa é certa, tudo no final da certo, se ainda não deu é porque não chegou ao fim. Por isso, acredito no tempo, na amizade, na sabedoria e principalmente no amor. Aí quem sabe um dia eu: Felicidade, não bato na sua porta.
terça-feira, 20 de julho de 2010
Eu o pegaria só para você
E compartilharia com você a sua beleza
Nos dias em que você se sentisse triste.
Se eu pudesse construir uma montanha
Você poderia chamá-la de só sua,
Um lugar para encontrar serenidade,
Um lugar para estar sozinho.
Se eu pudesse pegar seus problemas
Eu os jogaria no mar.
Mas todas estas coisas em que eu estou pensando
São impossíveis para mim.
Eu não posso construir uma montanha
Ou pegar um belo arco-iris.
Mas deixe-me ser o que eu sei de melhor,
Um amigo que está sempre por perto.
FELIZ DIA do AMIGO!!
@luizamara
AMIGOS PARA SEMPRE (@marombeira)

Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.
Albert Einstein
Mãos frias, ah! quanto amor para dar....
Quando estão unidas, jamais serão vencidas;
Esse é o lema para as pessoas civilizadas, que procuram dar afeto e recebê-lo.
As mãos representam tudo o que queremos expressar com palavras ou um simples olhar.
É pelas mãos que podemos conhecer a personalidade de uma pessoa.
Temos que ser, apenas, intuitivos e sensíveis, para sabermos como entender o significado de um aperto de mão.
As mãos não enganam!
São por elas que podemos até calcular mais ou menos, a idade cronológica de uma pessoa.
Mostram quando as pessoas são falsas, verdadeiras, inseguras e até mesmo nos revela a parte sentimental, sexual, vida curta ou prolongada....
Apenas, insisto, temos que conhecê-las.
Cuide bem de suas mãos, pois é também por elas que adquirimos certas doenças.
Mãos frias, ah! quanto amor para dar....
Mãos enrugadas .... representa preocupação excessiva.
Mãos demasiadamente quentes, pessoas tranqüilas consigo mesmo.
E assim, por diante.... Mãos.....parte mais sensível, mais amiga, mais representativa em nosso corpo!
Use-as para acariciar e também para ensinar, quando for necessário.
Hino a Amizade
Amigo é coisa pra se guardar debaixo de sete chaves, dentro do coração.
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou ao ver seu amigo partir.
Mas quem ficou no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou
Amigo é coisa pra se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam não
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir a voz do coração
Pois seja o que vier
Venha o que vier
Qualquer dia amigo eu volto a te encontrar
Qualquer dia amigo a gente
Vai se encontrar.
(Fernando Brant e Milton Nascimento)
domingo, 18 de julho de 2010
AÇAÍ E A DOENÇA DE CHAGAS, NOVO DESAFIO PARA A VIGILÂNCIA SANITÁRIA.
Na comemoração dos 100 anos da descoberta da doença de Chagas, a vigilância sanitária vem trabalhando na prevenção de uma nova forma de transmissão da doença: a por via oral. A ocorrência da doença de Chagas por transmissão oral está relacionada ao consumo de alimentos contaminados e, desde 2006, é considerada como potencial risco para a saúde pública no Brasil.
Os casos mais recentes de transmissão da doença de Chagas por alimento, no Brasil, estão relacionados ao consumo do suco de açaí fresco. Em 2007, 100 ocorrências da doença foram registradas no país, todas na região Norte.
“A presença da doença de Chagas no açaí está diretamente relacionada à higienização do produto, que é extraído lá na mata e, muitas vezes, vem contaminado pelo barbeiro para os batedouros”, explica a diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Maria Cecília Martins Brito. Para mudar esta situação, a Anvisa desenvolveu um plano de ação, que identifica quais providências devem ser tomadas pelos órgãos de saúde locais e indica a urgência de execução de cada ação.
O principal foco do plano é a capacitação dos órgãos de vigilância sanitária regionais, da população e dos batedores de açaí. “Um simples processo de tamisação, ou seja, de peneiração contribui significativamente para a redução da doença neste tipo de alimento” afirma Brito.
O cadastro dos batedouros de açaí de toda região também faz parte da estratégia da Agência. “Com essa informação em mãos, as vigilâncias sanitárias locais poderão trabalhar as boas práticas de manipulação de alimentos, isto é, conscientizar as empresas de como obter uma boa matéria prima, como transportar, higienizar e processar essa matéria prima de forma correta, dentro dos batedouros”, complementa a diretora da Anvisa.
Médico sanitarista, cientista e bacteriologista brasileiro, Carlos Chagas trabalhou como clínico e pesquisador e iniciou sua atuação na saúde pública, combatendo a malária. Seu maior destaque foi a descoberta do protozoário Trypanosoma cruzi (cujo nome foi uma homenagem ao amigo Oswaldo Cruz) por ser o primeiro e único cientista na história da medicina que descreveu completamente a doença que esse protozoário causa, conhecida popularmente com o seu nome, doença de Chagas.
CONHEÇA UM POUCO MAIS:
Hoje, sabe-se que o Mal de Chagas é uma doença típica do hemisfério americano, distribuindo-se desde o México até o Sul da Argentina, não só contaminando alguns tipos de animais, mas também a espécie humana. É considerada uma doença bastante grave, transmitida por um vetor popularmente conhecido como ''''barbeiro'''', uma espécie de besouro que exerce uma função de ferramenta, e que contém em seus intestinos um parasito (protozoário flagelado que entra na corrente sanguínea de seu hospedeiro) chamado também de Tripanossoma cruzi, o principal componente causador da doença.
A partir de 1970, o Mal de Chagas não ficou somente visto como uma doença rural, mas também como uma doença urbana, mudando o padrão epidemiológico tradicionalmente conhecido.
Há varias formas de se contrair a Doença de Chagas, e as mais conhecidas são: através de transfusão de sangue contaminado, via congênita (mães infectadas transmitem a doença durante gestação), via vetorial (o barbeiro durante a noite, deposita suas fezes na região cutânea facial do indivíduo, causando uma coçadura).
Mais recentemente, foi descoberta uma outra forma de transmissão da doença: a contaminação através do consumo de açaí.Isso se deu ao desmatamento desenfreado da floresta amazônica, promovendo desequilíbrio ambiental, pois o barbeiro ao sentir-se ameaçado, procura os cachos de açaí para ali se ''''hospedar'''', transformando a palmeira em sua nova ''''casa''''.Normalmente os focos de domicílio do vetor são casa de pau-a-pique ou que apresentem condições precárias de higiene, habitando colchões e outros objetos da casa.
Geralmente, os sintomas só aparecem após um período de incubação de pelo menos uma semana após o contágio.Entre esses sintomas, o paciente sente irritação cutânea, febre alta e conta com o aparecimento de ínguas. O rápido desenvolvimento da doença pode causar complicações cardiológicas e uma provável inflamação cerebral (encefalite), sendo que a maioria das pessoas adquirem a doença na infância.
A doença é diagnosticada através de exames de sorologia, parasitológicos, hemocultura e imunofluorescência.
A única droga usada para o tratamento etiológico da Doença de Chagas no Brasil é o Benzonidazol-Rochagan R,sendo somente usado sob prescrição médica, pois provoca efeitos colaterias relativamente graves ao paciente.
Vale lembrar que a medicação ideal para o tratamento etiológico do Mal de Chagas ainda não foi encontrada, e que o Benzonidazol somente ajuda a retardar a infecção.
Dr.Marco Sobreira
@marcosobreira2
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Persistência é tudo!!! (@marombeira)

Ouvidos de ouvir

Uma reunião com índios americanos revela um ensinamento importante e urgente. Agrupados os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio. Todos calados à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que ele julgava essenciais. Esses pensamentos são estranhos aos demais. É preciso tempo para entender o que o outro falou. Se alguém falar logo a seguir, são duas as possibilidades que se pode pensar. Primeira - quem falou está dizendo: Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua fala. Segunda: Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou. Em ambos os casos, está se chamando o outro de tolo. O que é pior do que uma bofetada. O longo silêncio quer dizer: Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou. Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz silêncio dentro, começa-se a ouvir coisas que não se ouvia. Muitos são os cursos oferecidos pelo mundo afora, pretendendo ensinar a falar. Ter uma boa oratória é fundamental nos dias de hoje. Mas será que apenas saber falar é suficiente? Não estamos esquecendo o que vem antes? Não estamos esquecendo de aprender a ouvir? Não existem cursos de escutatória, é certo, mas aprender a ouvir corretamente é de suprema importância. A postura humilde de quem ouve, de quem presta atenção nas palavras do outro, do que o outro diz ou não diz, é a postura do homem de bem. Ninguém se educa, ninguém cresce, se não aprende a escutar. Alberto Caieiro dizia que não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é preciso também que haja silêncio dentro da alma. Silêncio dentro da alma significa que os pensamentos devem emudecer de quando em vez. As ideias preconcebidas, a tal maneira como sempre pensei, devem calar um pouco, e considerar algo distinto, saborear o novo. Todos os grandes da Terra souberam ouvir, souberam se desprender de suas ideias e considerar novas, considerar o algo mais. Grandes escritores são antes grandes leitores. Sabem escutar outros livros, antes de recitar os seus próprios. Que possamos aprender a ouvir mais, a respeitar mais a opinião do outro, e assim aprender com todos, independente se sabem mais ou menos do que nós. Exercitemos a tal escutatória e cultivemos o silêncio na alma, nos pensamentos. Beijo a todos @luizamara |
Amigo, luz da alma!

Este é um poema digno de um homem justo , sincero e amigo:
@PauloOrti
A luz é o caminho da alma
Sinal seguro para o errante
Farol para o navegante
Ela ilumina e acalma
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E quem é a luz?
Para as angústias e medos
Para partilha e segredos
Que guia e conduz!
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Que anda sempre comigo
Que aconselha e protege
Ama sempre e me elege
Para ser seu grande amigo
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Do amigo já nem mais se espera
Porque chega das necessidades antes
Pra evitar dor aos errantes
Sempre surpreende, supera!
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Um amigo é sempre aprendiz
De como fazer sempre o melhor
De fazer que vença sempre o amor
É o que ajuda o amigo a ser feliz!
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O amigo é de pura nobreza
De atitude cordial e companheira
Chega sempre na hora certeira
Com suas palavras e gentileza!
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Amamos você!
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Em Busca do Arco Iris por @DriPaulo

Não é a coragem
Que me faz avançar
É a necessidade
De buscar a felicidade
O desejo
De ser mais
Q simplesmente alguém
Q gasta seus dias
E não faz uso das suas horas
Não sou mais guerreira
Nem mais forte
Nem mais fraca
Ou mais frágil
Q outra pessoa
Sou alguém que planta
Ceifa e colhe
Sou alguém que não desiste
Mesmo se parece
Ser o fim da estrada
E se fosse o caso
Eu me abriria um novo caminho
E caminharia por ele
Cabeça erguida
Porque pra mim a vida
É bem mais que aceitar
Caminhos todo feitos
E por eles caminhar
Desistir?
Jamais
Sou uma mulher
E meu arco-íris
Ainda vou encontrar
-Letícia Thompson-
Ser Gentil por @DriPaulo

Jana
Escrever é simplesmente colocar no papel aquilo que está dentro do coração.
Mas minha alma estava profundamente amargurada . O encontro daquela tarde , a visão daquele jovem marcado pelo sofrimento , precocemente envelhecido , a crua recordação de um episódio que parecia tão banal... til . Meus olhos percorriam a paisagem enluarada , mas ela nada mais era para mim que o pano de fundo de um drama estúpido e trágico .
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As aulas tinham começado numa segunda-feira . Escola de perife-
ria , classes heterogêneas , retardatários . Entre eles , uma criança crescida , quase um rapaz .
- Por que você faltou esses dias todos ?
- É que nóis mudemo onti, fessora . Nóis veio da fazenda .
Risadinhas da turma .
- Não se diz " nóis mudemo " menino ! A gente deve dizer : nós mudamos , tá ?
- Tá fessora !
- No recreio , as chacotas dos colegas : Oi , nóis mudemo ! Até amanhã , nóis mudemo !
No dia seguinte , a mesma coisa : risadinhas , cochichos, gozações .
- Pai , não vô mais pra escola .
- Oxente ! Módi quê ?
Ouvida a história , o pai coçou a cabeça e disse :
- Meu fio , num deixa a escola por uma bobagem dessa . Não liga pras gozações da mininada ! Logo eles esquece .
Não esqueceram .
Na quarta-feira , dei pela falta do menino . Ele não apareceu no resto da semana, nem na segunda-feira seguinte . Aí me dei conta de que eu nem sabia o nome dele . Procurei no diário de classe e soube que se chamava Lúcio - L-ucio Rodrigues Barbosa . Achei o endereço. Longe , um dos últimos casebres do bairro .
Fui lá , uma tarde . O rapazola tinha partido no dia anterior para cas de um tio , no sul do Pará .
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- O que é, moço ?
- A sinhora não se lembra de mim , fessora ?
Olhei para ele , dei tratos à bola . Reconstituí mum momento meus longos anos de sacerdócio , digo de magistério . Tudo escuro .
- Não me l embro não , moço . Você me conhece ? De onde ? Foi meu aluno ? Como se chama ?
Para tantas perguntas , uma resposta lacônica :
- Eu sou " Nóis Mudemo " , lembra ?
Comecei a tremer .
- Sim , moço . Agora lembro . Como era mesmo seu nome ?
- Lúcio - Lúcio Rodrigues Barbosa .
- O que aconteceu ? Ah ! fessora ! É mais fácil dizê o que não aconteceu . Comi o pão que o diabo amassô . E êta diabo bom de padaria ! Fui garimpeiro , fui bóia fria , um "gato" me arrecadou e levou num caminhão pruma fazenda no meio da mata . Lá trabaiei como escravo , passei fome , fui baleado quando consegui fugi . Peguei fugi .Peguei tudo quanto é doença . Até na cadeia já fui pará . Nóis ignorante às véis fais coisa sem querê fazê . A escola fais uma farta danada . Eu não devia de tê saído daquele jeito , fessora , mas não aguentei as gozações da turma . Eu vi logo que nunca ia consegui falá direito . Ainda hoje não sei .
Aquela revelação me virou do avesso . Foi demais para mim . Descontrolada comecei a soluçar convulsivamente . Como eu podia ter sido tão burra e má ? E abracei o rapaz , que me olhava atarantado .
- Chora não , fessora ! Asenhora não tem curpa .
Entrei no ônibus apinhado . Cem olhos eram flechas vingadoras apontadas para mim . O ônibus partiu . Pensei na minha sala de aula . Eu era uma assassina a caminho da guilhotina .
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Hoje tenho raiva da gramática . Eu mudo , tu mudas , ele muda , nós mudamos , mudamos , mudaamoos, mudaaamooos... Super usada , mal usada , abusada , ela é uma guilhotina dentro da escola . A gramática faz gato e sapato da língua materna - a língua que a criança aprendeu com seus pais e irmãos e colegas - e se torna o terror dos alunos . Em vez de estimular e fazer crescer, comunicando , ela reprime e opri-
me , cobrando centenas de regrinhas estúpidas para aquela idade .